Ministério de Música Lux Dei
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
O Tesouro que o Mundo Procura ...
Ao longo de nossa vida, adquirimos falsos tesouros ...
A juventude é a fase em que mais sofremos as investidas do inimigo de Deus, enfrentamos as maiores batalhas e temos sentimentos à flor da pele. É uma guerra em que nos machucamos e ficamos, muitas vezes, mutilados. É difícil, porém, não ir para a guerra significa não conhecer o sabor da vitória. Quem não luta, não tem muitos problemas nem dificuldades, mas também não alcança a vitória. É assim que acontece com alguém que está em pecado: como um porco, se lambuza todo e se mistura tanto à lama, que não quer sair mais. E mesmo sendo lavado, o porco retorna à lama.
Quem não luta contra o pecado se torna semelhante a esse animal, acostumado à vida do chiqueiro. Muitas vezes, permanecemos no pecado e nas consequências deste, porque não quisemos lutar. Há uma história sobre um homem e seu baú cheio de tesouros, os quais colecionava e comercializava. Além do baú, possuía tecidos, tapetes, terras, gado, cavalos, casas, enfim, era muito rico. Viajava bastante e sempre comprava algo que não possuía. Assim foi ajuntando tesouros, até que, um dia, numa das viagens, deparou-se com uma pérola negra e encantou-se. Era a única no mundo!
Em nenhum dos lugares pelos quais já havia passado, havia visto aquele tesouro. Quis possuí-la e foi até o dono da pérola. Pelo fato de não haver nada parecido no mundo inteiro, o proprietário tinha todo o direito de pedir o valor que quisesse, e foi o que aconteceu. Ele pediu um preço tão alto, que era quase impossível alguém possuir todo aquele dinheiro. O comerciante achou o preço exorbitante, mas, como um bom negociante, fez o cálculo de todos os seus bens, incluindo a roupa do corpo, e percebeu que teria o dinheiro suficiente para comprá-la. Voltou para casa, juntou tudo, vendeu, comprou a pérola e saiu vestido com o mínimo necessário para não estar nu. Olhava o bem recém-adquirido sem ter para onde ir, pois tinha vendido a casa e tudo o que possuía. Achou então uma árvore e sentou-se à sombra, contemplando o seu tesouro. Ninguém era mais rico do que aquele homem, mas também ninguém era mais pobre do que ele. Nada custava mais do que a sua pérola e ele era feliz. Havia encontrado o que sempre buscara.
Aquele homem acumulou riquezas por toda a vida, achando que nelas seria feliz, até encontrar a pérola. E, quando a encontrou, teve de se desfazer de tudo para comprá-la. Nossa situação é parecida: não temos carneiros, tesouros, contas bancárias "gordas", cheque especial, muitos não têm carro nem cartão de crédito, mas, ao longo de nossa vida, adquirimos falsos tesouros, como o pecado, por exemplo. Ele nos impossibilitou de buscar o tesouro da felicidade e da paz, que é o próprio Deus. A mesma paz que Ele fez acontecer quando se levantou no barco e mandou o mar ficar calmo. Jesus é essa paz na agitação da vida. A alegria verdadeira e plena.
Muita gente procura esse tesouro em lugares impróprios e não o encontra. Sabemos que Cristo está em todas as pessoas, mas não em todas as situações. Existem situações em que somente o diabo está. E nessas situações é que, ao longo da vida, fomos buscar a felicidade: numa zona de prostituição, na boca de fumo, numa butique gastando além do que podíamos e ficando endividados. Buscamos a felicidade na violência, na loucura, na moda, na novela, na traição, em situações nas quais Deus não está, e acumulamos misérias dentro de nós.
Hoje, alegre-se! Sua busca acabou! Até mesmo o que temos de material, adquirido com muito custo e trabalho, passa a ter mais valor, mais sentido e mais gosto, porque encontramos o grande tesouro, que é o próprio Deus.
Do livro: “Sementes de uma nova geração”
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Dom e Graça do Espírito
Deus é:
· Amor
· Trindade, um só Deus, uma só natureza divina em três pessoas, uma comunhão de amor.
Gênesis 1,26 - Façamos o homem a nossa imagem e semelhança. "Não é bom que o homem esteja só."
Deus não pensou no homem como um ser solitário!
O homem foi criado para uma comunhão de amor, para viver em comunidade. A história do povo de Deus! Deus chamou homens para conduzir o povo a imagem e semelhança de Deus comunhão. Viver em comunidade é para todos os homens.
O que é a Igreja?
Deus pensou na Igreja como uma comunidade. Porém... O pecado entrou no mundo para dividir o homem de Deus, de si mesmo e do seu irmão. Quebrou a unidade interior do homem e nos incapacitou para amar desinteressadademente.
No entanto.... Jesus veio nos salvar, nos reconciliar com Deus, com o próximo, consigo mesmo.
Capacitando-nos a amar de novo. Retorno ao projeto original de Deus
Nosso mundo atual não nos estimula para viver em comunidade: individualismo, egoísmo, fechamento. Minha individualidade deformada e absolutizada; torno-me o centro de todas as coisas! Temos medo de comunhão porque temos medo de nos perder. No fundo, não nos temos. Queremos saber do outro quando o outro ou algo nos interessa.
A obra de salvação chega à sua plenitude na comunhão cristã, crescendo em unidade com Deus, consigo próprio e com os irmãos. Ser comunidade não é uma entre muitas formas de ser cristão, mas a única forma de ser cristão. O cristianismo é essencialmente comunitário. Nas comunidades novas, somos chamados a viver em comunidade de maneira mais radical.
Ser comunidade é um chamado para todo cristão (Jo 17,1-21). Porém.... Não conseguimos viver esse ideal contanto apenas com nossas próprias forças. É Deus quem nos sustenta.
Dentro da RCC, Deus tem inspirado Comunidades, extensões mais especificas do grande chamado feito a todos os batizados de viverem em comunidade.
- Surgem da oração e do discernimento.
·- Existem para estar a serviço da Igreja e não em função de si mesmas.
- Devem passar por um processo de discernimento no inicio, não abafa-la, nem enche-la de normas, mas discerní-la e isso leva tempo...
- Não são grupos de oração crescidos; Comunidade não é um produto natural de um grupo de oração de muitos anos, com se fosse natural e obrigatório todo grupo de oração "virar" comunidade. É um chamado especifico de Deus. Não é um invenção humana.
- São diferentes entre si, embora as oriundas da RCC tenham pontos em comum derivados que são da mesma graça.
- Se não nascem do coração de Deus não subsistem. Ex: Arca de Noé (Gn 6,11; 8,19) Babel (Gn 11,1-9).
- Vão se formando gradativamente. A fidelidade presente atrai a benção futura.
É importante entender a Renovação Carismática como uma graça e não como uma estrutura. Graça dada para a Igreja. Na definição de nossa comunidade perdemos pessoas que não se identificam com a proposta. Não tem como uma comunidade crescer em quantidade e qualidade sem vida de oração pessoal e comunitária. Comunidade sem oração não é comunidade, mas uma obra de serviço à Igreja. Essa oração, centrada em Cristo, acontece ao redor do carisma ou da oração normativa da Igreja.
· Amor
· Trindade, um só Deus, uma só natureza divina em três pessoas, uma comunhão de amor.
Gênesis 1,26 - Façamos o homem a nossa imagem e semelhança. "Não é bom que o homem esteja só."
Deus não pensou no homem como um ser solitário!
O homem foi criado para uma comunhão de amor, para viver em comunidade. A história do povo de Deus! Deus chamou homens para conduzir o povo a imagem e semelhança de Deus comunhão. Viver em comunidade é para todos os homens.
O que é a Igreja?
Deus pensou na Igreja como uma comunidade. Porém... O pecado entrou no mundo para dividir o homem de Deus, de si mesmo e do seu irmão. Quebrou a unidade interior do homem e nos incapacitou para amar desinteressadademente.
No entanto.... Jesus veio nos salvar, nos reconciliar com Deus, com o próximo, consigo mesmo.
Capacitando-nos a amar de novo. Retorno ao projeto original de Deus
Nosso mundo atual não nos estimula para viver em comunidade: individualismo, egoísmo, fechamento. Minha individualidade deformada e absolutizada; torno-me o centro de todas as coisas! Temos medo de comunhão porque temos medo de nos perder. No fundo, não nos temos. Queremos saber do outro quando o outro ou algo nos interessa.
A obra de salvação chega à sua plenitude na comunhão cristã, crescendo em unidade com Deus, consigo próprio e com os irmãos. Ser comunidade não é uma entre muitas formas de ser cristão, mas a única forma de ser cristão. O cristianismo é essencialmente comunitário. Nas comunidades novas, somos chamados a viver em comunidade de maneira mais radical.
Ser comunidade é um chamado para todo cristão (Jo 17,1-21). Porém.... Não conseguimos viver esse ideal contanto apenas com nossas próprias forças. É Deus quem nos sustenta.
Dentro da RCC, Deus tem inspirado Comunidades, extensões mais especificas do grande chamado feito a todos os batizados de viverem em comunidade.
- Surgem da oração e do discernimento.
·- Existem para estar a serviço da Igreja e não em função de si mesmas.
- Devem passar por um processo de discernimento no inicio, não abafa-la, nem enche-la de normas, mas discerní-la e isso leva tempo...
- Não são grupos de oração crescidos; Comunidade não é um produto natural de um grupo de oração de muitos anos, com se fosse natural e obrigatório todo grupo de oração "virar" comunidade. É um chamado especifico de Deus. Não é um invenção humana.
- São diferentes entre si, embora as oriundas da RCC tenham pontos em comum derivados que são da mesma graça.
- Se não nascem do coração de Deus não subsistem. Ex: Arca de Noé (Gn 6,11; 8,19) Babel (Gn 11,1-9).
- Vão se formando gradativamente. A fidelidade presente atrai a benção futura.
É importante entender a Renovação Carismática como uma graça e não como uma estrutura. Graça dada para a Igreja. Na definição de nossa comunidade perdemos pessoas que não se identificam com a proposta. Não tem como uma comunidade crescer em quantidade e qualidade sem vida de oração pessoal e comunitária. Comunidade sem oração não é comunidade, mas uma obra de serviço à Igreja. Essa oração, centrada em Cristo, acontece ao redor do carisma ou da oração normativa da Igreja.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
“Não existe Vida Comunitária se não existir Corações Orantes"
A Comunidade é um Dom de Deus. Não existe vida comunitária se não existirem corações orantes, se não existirem homens e mulheres de vida de oração. Podemos buscar os subsídios para falar de oração na própria vida de Jesus.
Jesus continuamente tirava largos tempos da sua vida para estar diante do Pai, para escutar a vontade do Pai, para estar na companhia do Pai. Quando examinamos o Evangelho e, principalmente, o Evangelho de São Lucas, nós vamos ver uma inversão da imagem que geralmente nós temos de Jesus. A imagem que geralmente nós temos de Jesus é como aquele que age, que faz. Porém, no Evangelho de Lucas nós vamos ver que Jesus continuamente está buscando o Pai em oração, e continuamente está mergulhado na oração é que realiza a vontade do Pai, e faz muitas coisas. Jesus ora, e por isso, faz. Ele busca continuamente a vontade do Pai em oração, e por isto põe em prática a vontade do Pai.
Quando fazemos uma leitura atenta do Evangelho, percebemos mais um Jesus contemplativo, um Jesus orante, que justamente porque contemplava e orava realizava a vontade do Pai e fazia muitas coisas, do que um Jesus que fazia muitas coisas e também rezava.
Se nós formos fazer uma leitura atenta do Evangelho, vamos ver que Jesus dava primazia à oração. Grande parte do seu tempo, era dedicado ao encontro com o Pai e, por causa disso, transbordava a sua vida, e que porque orava, fazia muitas coisas e realizava a vontade do Pai no meio dos homens e no mundo. Devemos aprender com Jesus a ser homens e mulheres orantes, e aprender a rezar com Jesus.
Jesus continuamente tirava largos tempos da sua vida para estar diante do Pai, para escutar a vontade do Pai, para estar na companhia do Pai. Quando examinamos o Evangelho e, principalmente, o Evangelho de São Lucas, nós vamos ver uma inversão da imagem que geralmente nós temos de Jesus. A imagem que geralmente nós temos de Jesus é como aquele que age, que faz. Porém, no Evangelho de Lucas nós vamos ver que Jesus continuamente está buscando o Pai em oração, e continuamente está mergulhado na oração é que realiza a vontade do Pai, e faz muitas coisas. Jesus ora, e por isso, faz. Ele busca continuamente a vontade do Pai em oração, e por isto põe em prática a vontade do Pai.
Quando fazemos uma leitura atenta do Evangelho, percebemos mais um Jesus contemplativo, um Jesus orante, que justamente porque contemplava e orava realizava a vontade do Pai e fazia muitas coisas, do que um Jesus que fazia muitas coisas e também rezava.
Se nós formos fazer uma leitura atenta do Evangelho, vamos ver que Jesus dava primazia à oração. Grande parte do seu tempo, era dedicado ao encontro com o Pai e, por causa disso, transbordava a sua vida, e que porque orava, fazia muitas coisas e realizava a vontade do Pai no meio dos homens e no mundo. Devemos aprender com Jesus a ser homens e mulheres orantes, e aprender a rezar com Jesus.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
O Chamado
“Depois subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram ter com ele. Designou doze dentre eles para ficar em sua companhia. Ele os enviou a pregar, com o poder de expulsar os demônios” (Mc 3,13-15).
Ao falarmos de vocação, é importante sabermos que toda vocação é uma eleição, uma escolha, um chamado de Deus. Jesus primeiro chamou aqueles que ele quis para estarem com Ele, depois os enviou em missão. Estar com o Senhor e ser enviado em missão não são duas coisas excludentes, e Jesus chamou a si os seus apóstolos para que aprendessem a estar com Ele de tal modo que partindo em missão, permanecessem com Ele e Nele.
Não existe um modo específico, estático, de como acontece o chamado, porque Ele é livre e criativo, e nos faz ouvir a Sua voz não apenas de modo subjetivo, como também de forma objetiva. Muitas vezes a voz de Deus estenderá suas raízes já na primeira infância, despertando o eleito do sono, como aconteceu com o profeta Samuel ou dando-lhe a clara consciência da sua total pertença a Deus, mesmo sem o saber.
É importante sabermos que um elemento essencial para que a pessoa eleita possa responder o chamado de Deus é a escuta da Sua voz. Parece óbvio, não é? Mas é importante conhecer bem a voz do Senhor para não confundi-La com outras vozes que clamam dentro e fora de nós. Para desenvolver a sensibilidade à voz de Deus devemos cultivar o desejo de Deus por meio de uma vida segundo os valores do Evangelho.
Quando Jesus chamou os seus apóstolos, Ele entrou no ambiente deles (cf. Mt 4,18-22; 9,9s) e eles não poderiam responder ao chamado se não cultivassem dentro de si o desejo de Deus. Se seus corações estivessem ancorados nos bens terrenos, nas pessoas ou em si mesmos, dificilmente reconheceriam a voz do Senhor e permaneceriam com seus corações insaciados, porque somente no acolhimento da vontade de Deus encontramos a felicidade plena.
A Amizade de Deus.
Nosso Senhor, o Verbo de Deus, que primeiro atraiu os homens para serem servos de Deus, liberou em seguida os que lhe estavam submissos, como ele próprio disse a seus discípulos: Já não vos chamo servo, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo que ouvi de meu Pai (Jo 15,15). A amizade de Deus concede a imortalidade aos que a obtêm.
No princípio, Deus formou Adão, não porque tivesse necessidade do homem, mas para ter alguém que pudesse receber o benefício. De fato, não só antes de Adão, mas antes da criação, o Verbo glorificava seu Pai, permanecendo nele, e era também glorificado pelo Pai, como ele mesmo declara: Pai, glorifica-me com a glória que ou tinha junto de ti antes que o mundo existisse (Jo 17,5).
Não foi também por necessidade do nosso serviço que Deus nos mandou segui-lo, mas para dar-nos a salvação. Pois seguir o Salvador é participar da salvação, e seguir a luz á receber a luz.
Quando os homens estão na luz, não são eles que a iluminam, mas são iluminados e tornam-se resplandecentes por ela. Nada lhe proporcionam, mas dela recebem o benefício e a iluminação.
Do mesmo modo, o serviço que prestamos a Deus nada acrescenta a Deus, porque ele não precisa do serviço dos homens. Mas aos que o seguem e servem, Deus concede a vida, a incorruptibilidade e a glória eterna. Ele dá seus benefícios aos que o servem precisamente porque o servem e aos que o seguem precisamente porque o seguem; mas não recebe deles nenhum benefício, porque é rico, perfeito e de nada precisa.
Se Deus requer o serviço dos homens é porque, sendo bom e misericordioso, deseja conceder os seus dons aos que perseveram no seu serviço. Com efeito, Deus de nada precisa, mas o homem é que precisa da comunhão com Deus.
É esta, pois, a glória do homem: perseverar e permanecer no serviço de Deus. Por esse motivo dizia o Senhor a seus discípulos: Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi (Jo 15,166), dando assim a entender que não eram eles que o glorificavam seguindo-o, mas, por terem seguido o Filho de Deus, eram por ele glorificado. E disse ainda: Quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória (Jo 17,24).
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Será que Deus Ve Tudo ?
Como será que Deus vê todas as coisas?
O que Ele sente ou pensa quando vê tudo aquilo que para mim é tão comum no meu dia-a-dia?
Como será que Ele vê as pessoas com quem convivo ou me encontro; os objetos e coisas que utilizo;
meu jeito de falar e agir; minhas decisões...
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A contemplação é um dom do Espírito.
Muitos imaginam que contemplar é ver. Mas é muito mais do que ver.
Tem um sentido tão profundo, que nossas palavras não alcançam uma definição.
Talvez um monge pudesse nos explicar como vivencia essa graça...
Ao menos podemos dizer que contemplar é ver com os olhos de Deus.
UM CASO DE CONTEMPLAÇÃO:
Quando olhamos uma paisagem bonita, logo já surge uma admiração.
E isso nos toma de tal forma que nos vem a vontade de agradecer Àquele que tudo fez.
Começamos então a dizer palavras que vão nos enchendo de alegria.
E se seguimos nos aprofundando ainda mais nesse momento, já não prestamos mais atenção na paisagem... É como se não sentíssemos mais o que nos rodeia.
Inicia-se então o que chamamos de encontro pessoal com o Senhor.
E ao entrar ainda mais na presença Deleé como se não pudéssemos enxergar mais nada...
Já não vejo, mas Ele me vê, me sonda e perscruta meu coração.
OUTRO CASO DE CONTEMPLAÇÃO:
Por outro lado conheço pessoas que tem esse dom tão aflorado, que conseguem perceber e entender coisas aparentemente escondidas ao seu redor.
Como por exemplo o Pe. Jonas Abib...
Às vezes sem se preparar para pregar, ele após ter lido o trecho bíblico, entra na Palavra de Deus de tal forma que encontra coisas que a gente nem imaginava que estariam ali...
Na realidade o padre contemplou; viu além das palavras que estavam escritas.
Se contemplarmos tudo ao nosso redor e conseguirmos verdadeiramente com os olhos de Deus tudo será diferente, pois certamente vamos entender o por quê de muitas coisas; enxergaremos os outros com novos olhos; perceberemos enfim que somos iguais, que somos irmãos de uma mesma casa...
Deus nos dá essa graça!
É dom do Espírito Santo e é para todos!
Peçamos juntos:
"Divino Jesus, que não nos deste o Espírito Santo pela metade, permite que olhemos todos as coisas com amor, com teu sentimento...
Dá-nos o dom de contemplar o teu projeto para nossas vidas.
Amém."
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